Bye-bye kg!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

nossa que absurdo!!!!!!!

   Noossa que absurdo!

     Essa foi a expressão que ouvi quando falei que fiz a cirurgia com IMC de 33,56. Na época, 87Kg. A pessoa fez uma cara de susto tão grande, como se eu pesasse pouco. Me desculpem, mas quem possui um IMC desse, não é uma pessoa magra. Sim, eu estava gorda! Aliás uma mulher baixa como eu (1,61) vestir 48, não pode se considerar de jeito nenhum uma pessoa “dentro dos padrões”. E afinal, para alcançar o IMC 35 teoricamente “aprovado” pelo plano eu teria que pesar exatamente, 3,711Kg a mais. Então quer dizer que não eu não estava gorda. MASSSSSS se eu tivesse 3,7kg a mais estaria??? Façam-me rir.
       Senti o preconceito vindo desta pessoa, me olhando com aquela cara de: Porque vc fez isso?? Mesmo olhando pra mim hoje e estar vendo que tudo valeu à 
       As pessoas, têm uma mania de achar que para a cirurgia do estômago, devemos estar exageradamente ENORMES com o físico e o psicológico, totalmente dilacerado pela dor, preconceito e baixa estima.
       Afirmo para vocês, tentei de TUDO! Foram quase 30 anos na luta contra o sobrepeso e com medo de terminar como tantos parentes meus, com comorbidades severíssimas, falecimentos jovens tudo por causa da obesidade.
    O susto talvez se dê por falta de conhecimento e por um preestabelecimento nos taxando somente pelo IMC. Se tem IMC o suficiente consegue, se não tem, paga! O que me fez pensar, porque esperar como disse lá em cima, fazer a pessoa conhecer o fundo, do fundo do poço?

         A cirurgia é tão benéfica para diabéticos, hipertensos e afins porque não liberá-la para pacientes de IMC menor?

         Porque o paciente precisa ter no mínimo IMC 35 com comorbidades e IMC de 40 sem nada? Então quer dizer que se ela tiver, diabetes, hipertensão e no meu caso artrose e tiver um IMC de 34,98, ela não precisa de cirurgia e poderá se curar sozinha? Depois não querem que forcemos a barra para engordar.

         Porque o paciente precisa ESTAR ENORME para que se submeta à cirurgia, já que, a recuperação e os riscos de um IMC 60, 70 é bem maior do que um paciente IMC 33, 34, 35 por exemplo?

        Não consigo compreender, o porque de tanta burocracia e tantas pessoas entrando com processo para que o plano pague por um procedimento que é direito SEU. Afinal, sairia bem mais barato, liberar a partir do IMC 35 pra todos, com ou sem comorbidade, mesmo porque seria possível contar nos dedos as cirurgias reparadoras e os custos com UTI seriam bem menores.

        Com IMC menor, a comida é um problema, sim! Mesmo porque, não chegamos à ter 20, 30kg a mais à toa. Mas o IMC menor “ainda” não vive pra comer e seu psicológico, em geral, está arranhado, machucado...mas não dilacerado!

        Com o IMC menor, o exercício físico pós-cirurgia, se torna mais fácil, pois, não se tem um monte de pelacas atrapalhando.

        Com o IMC menor há menos complicações para o paciente e o cirurgião consegue trabalhar com mais facilidade.

        Com IMC menor, o alcance dos objetivos são mais rápidos. Não que um IMC maior não consiga. Eu mesma conheço, sem trocadilhos, toneladas de casos de sucesso. Mas como os próprios estudos sobre cirurgia mostram que a perda de peso, em geral, pode ocorrer até os 24 meses após a cirurgia. O que pode ser pouco tempo para alguns casos de obesidade extrema.

         Sei que há muitos que discordam, mas eu Nina Mallas, fiz a Sleeve perdi 29kg, peso hoje dia 29/01/2014, 58,2kg. Um peso que nunca tive em minha vida adulta e sou uma defensora ferrenha para que a cirurgia seja feita com um IMC menor.

Bjocas

Nina

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